medo de vender, e agora?

medo

Seja você novo ou velho na profissão de vender, acredito que já tenha passado por situações em que teve medo de vender

E isso não é um grande problema. Acontece com todos, em todas as profissões. Seja porque você não conhece bem o cliente que está abordando, seja porque você não tem tanto domínio daquele produto específico, seja porque você tem receio que a data de entrega não aconteça como prometido e por aí vai … 

Como vencer esse medo? Com a cara e com a coragem … ou seria com a cara e com a habilidade? Ou com a cara e a ética? Tudo vai depender da sua escala de valores pessoais. Para uns, ética é mais importante que o sucesso enquanto que para outros, o sucesso é mais importante que o dinheiro. 

Mas voltemos a como superar o medo. Agindo com transparência. Agora, um alerta, ser transparente não tem relação alguma com insegurança. Ser transparente é seguir até onde é possível com a informação e, se não tiver resposta, se prontificar a obtê-la com rapidez e segurança. Ser transparente é dizer ao cliente que agora que entendeu melhor o negócio dele, você buscará produtos e/ou serviços que atendam àquela necessidade. Ser transparente é dizer que por conta do feriado ou da distância, o prazo está um pouco dilatado, para não haver surpresas, mas que você vai acompanhar para tentar antecipar a entrega.

Ao contrário do que muita gente pensa, essa postura passará ao seu cliente o respeito que tem por ele, sua ética no trabalho e valorizará ainda mais a marca que você representa. 

É claro que todos nós queremos tudo o quanto antes, com os melhores preços e condições, mas também sabemos que tudo tem um valor. Não esperamos uma feijoada por um preço de miojo. Podemos até conseguir, mas sabendo que vai ser uma feijoada ruim e com ingredientes de baixa qualidade – é ou não é?

Crie sua identidade e logo o mercado terá você como referência para aquilo que vende. 

Confiança não se pede, se conquista. Garanta a sua e venda ainda mais! 

cair e não de desistir

É complicada essa questão de cair. É claro que ninguém gosta de cair, de descer degraus, de voltar atrás, mas é incontestável a força que conseguem aqueles que optam por não desistir. Que tomam por aprendizado os erros e como desafio a superação.

Há uma frase do General George S. Patton que diz: “Eu não meço o sucesso de um homem pela altura que ele consegue subir, mas por como ele quica uma vez que atinge o solo”.

Fantástico ! É isso que faz toda a diferença. Tem gente que cai e fica. Aceita a derrota. Transforma fatos ocasionais em verdades absolutas e definitivas. Por outro lado, tem aqueles que usam a queda para dar impulso e subir de novo. Parecem bolas de tênis. Batem e voltam.

Essa é a melhor forma e o maior desafio. Conseguir, durante a queda, encontrar forças para quando cair, quicar alto. Não aceitar ficar no chão.

Outro ponto importante é buscar o aprendizado. O que houve? Qual motivo? Há algo que possa ser corrigido? Como será a próxima vez? Sempre com foco no sucesso, ou seja, na próxima vez. Nada de ficar lamentando o leite derramado.

Para terminar esse post, uma sugestão: ao fazer suas reflexões não deixe as responsabilidades com os outros. Não aceite pensamentos como “o meu chefe não gosta de mim”, “é a minha idade que atrapalha” ou “sou assim mesmo e não vou mudar”.

Pense que tudo que acontece é resultado de algo. Veja o que você faz que gera a insatisfação do seu chefe. Talvez você precise ajustar alguns ponteiros ou então mudar de emprego. A idade que consta em sua carteira de identidade é apenas uma referência cronológica. Veja como você se comporta. E por fim, a mudança é constante. Faz parte da evolução. Aceite mudar. Aceite melhorar. Aceite aperfeiçoar.

Cair sim, ficar nunca, quicar sempre.